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Regional da Educação discute funcionamento da Escola Aberta de Passo Fundo

Regional da Educação discute funcionamento da Escola Aberta de Passo Fundo

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Na manhã de sexta-feira, 17, ocorreu na sede do Ministério Público de Passo Fundo reunião para discutir questões relativas ao funcionamento da Escola Estadual de Ensino Fundamental de Passo Fundo (Escola Aberta). A Escola Aberta possui 39 crianças matriculadas, e 23 em frequência regular. O estabelecimento escolar se difere dos demais pelo seu tratamento especializado para crianças e adolescentes em vulnerabilidade social. A promotora de Justiça Regional da Educação Ana Cristina Ferrareze explica que alguns estudantes estão envolvidos em ato infracional, outros em situação que requer atendimento diferenciado.

Além da promotora de Justiça Regional da Educação, participaram do encontro representantes do Conselho Municipal de Educação, da 7ª Coordenadoria Regional de Educação (7ª CRE), da Secretaria Municipal de Educação, do Conselho Tutelar, da Escola Estadual de Ensino Fundamental de Passo Fundo e da Câmara Municipal de Vereadores.

Um projeto piloto de remodelagem da proposta pedagógica, acompanhado pela Rede de Apoio às Escolas (RAE) e Ficha de Comunicação de Aluno Infrequente (Ficai) está sendo acompanhado pelo Ministério Público. “Uma escola deve ser atraente e, no caso da Escola Aberta, muito mais. Uma das propostas de mudança segue o modelo da Escola da Ponte”, elenca a promotora Ana Cristina. A Escola da Ponte, de origem portuguesa, não adota o modelo tradicional de séries. Os alunos, embora com diferentes idades, se organizam a partir de interesses em comum.

A proposta chegou a ser enviada à Seduc, mas o órgão público pensava em implantar os projetos “Acelera Brasil” e “Se liga”, construídos pelo Instituto Ayrton Senna, além de estabelecer turno único na escola. A ideia principal dos dois planos é combater a repetência e, consequentemente, o abandono escolar. A promotora de Justiça ponderou que ficar apenas com os referidos projetos estará se reduzindo muito o trabalho da escola. Ela considerou a possibilidade de discutir com a Seduc a manutenção do educandário em turno integral, com os projetos em um turno, e oficinas e atividades diversas no turno inverso.

Ao final da reunião, ficou definido que as lideranças presentes tentarão se reunir com o coordenador da 7ª CRE, o secretário Municipal de Educação e, se possível, com representante da Seduc, visando à sensibilização dos gestores quanto ao funcionamento regular da escola, em turno integral.



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